Introdução

O objetivo deste blogue é dar a conhecer a fauna característica da região de Serpa, incluindo as espécies ameaçadas de extinção. Este trabalho será realizado no âmbito da disciplina de Formação Cívica. Iremos distinguir as diferentes Classes de animais presentes na nossa zona bem como as suas características físicas e comportamentais. Queremos sublinhar a importância da preservação da fauna local, visto que enriquece a paisagem natural e contribui para o equilíbrio dos ecossistemas.

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Powerpoint – Fauna de Serpa

Powerpoint – Fauna de Serpa

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Melro comum

O Melro Comum, também conhecido como Melro Preto ou simplesmente Melro, é uma ave de porte intermédio. Pertence à família dos Turdídeos. Apresentam um acentuado dimorfismo sexual, ainda que o mesmo apenas seja notório na idade adulta. Os machos são totalmente negros à excepção do bico, que é de um amarelo garrido. A fêmea é mais pálida e possui algumas manchas mais escuras ao longo de todo o corpo. Os juvenis são de uma coloração intermédia, pelo que não é possível distinguir o género. No Inverno, os bicos tendem a adoptar uma cor mais acinzentada. Atinge um máximo de trinta centímetros de altura e pesa entre oitenta e cento e vinte cinco gramas, o que pode variar de acordo com o género e com a época do ano.

Existem diversos núcleos residentes em toda a Europa, um pouco na Ásia Oriental e também no Norte de África. Em Portugal, distribui-se em grande parte do território continental, com preferência pelas vilas Alentejanas, por se tratar de uma espécie urbana. Foi introduzida na Austrália e na Nova Zelândia em meados do século XIX. Tornou-se uma praga, pois é de fácil proliferação e constitui um factor de destruição ao cultivo de leguminosas, vinhas e bagas silvestres e também ajuda à dispersão de ervas daninhas. Compete ainda com outras aves, por se tratar de uma espécie bastante territorial.

O habitat preferencial do melro são os aglomerados de árvores caducifólias e cujo solo esteja coberto de vegetação densa. Pode ser encontrado com grande quantidade nas vilas e cidades. Os campos de cultivo e os pomares também fazem parte dos biomas habitados por esta espécie, graças à grande abundancia de alimento. A Índia e certos pontos da China constituem um destino de Invernação dos melros.

O melro possui um regime alimentar omnívoro. Pode tanto alimentar-se de minhocas, larvas e insectos adultos como de bagas, sementes e drupas (frutos carnosos que possuem apenas um caroço de grandes dimensões, como os pêssegos). Alimenta-se principalmente no solo, onde procura por minhocas em locais ricos em húmus e sementes caídas no chão.

Como dito anteriormente, são aves bastante territoriais, independentemente do género, apenas admitindo outros indivíduos na época de reprodução. Para estabelecer o território, os melros emitem vários sons de aviso. É uma ave canora, pelo que os cânticos são uma forma de atrair as fêmeas por parte dos machos. O mesmo apenas acontece a partir do final de Janeiro e é bastante influenciado pelas condições meteorológicas. Não se ouvem melros em dias chuvosos.

As épocas de acasalamento variam em concordância com a distribuição geográfica. Os indivíduos europeus iniciam-na em Março; os asiáticos em Abril e os Australianos apenas em Agosto. O ninho é construído exclusivamente pela fêmea. Tem a forma de taça e é feito em arbustos e trepadeiras a pelo menos dois metros do chão. O número de ovos varia e os mesmos demoram vinte dias a eclodir. As crias são alimentadas por ambos os progenitores e abandonam os ninhos passadas três semanas.

O melro não se encontra em vias de extinção de momento. Ainda assim existem vários factores que podem conduzir á diminuição da população dos mesmos. Uma delas é acaçá excessiva. Por exemplo, na França foram mortas quase um milhão de aves desta espécie entre 1998 e 1999.

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Grou comum

O grou comum é uma ave de grandes dimensões pertencente à ordem dos Gruiformes. Apresenta um tamanho um pouco superior que a garça-real, chegando a medir um metro e vinte centímetros. A sua envergadura atinge os dois metros e cinquenta centímetros. A sua coloração é maioritariamente cinzenta, perto do prateado. O pescoço é negro e na parte posterior tem uma faixa branca. O alto da cabeça é vermelho. Tem ainda algumas penas volumosas na cauda. Voa em formação de V. Enquanto tal, os indivíduos esticam o pescoço e emitem vários sons.

Esta espécie estende-se por todo o Paleárctico, à excepção do Norte de África. Actualmente, encontra-se extinta em Espanha. Apenas vai para lá no Outono e no Inverno, quando o tempo se torna maios agreste no Norte da Europa. Em Portugal, o Alentejo é a maior área de observação do grou. Existem quatro principais pontos, sendo um deles Moura, perto de Serpa.

A preferência pelo habitat vai da taiga boreal até á florestas caducifólias. Encontram-se em turfeiras desarborizadas, pântanos, em áreas húmidas dominadas por urzes ou junto a lagos. Para nidificar, preferem as terras baixas, embora possam reproduzir-se a cerca de dois quilómetros de altitude. No Outono, podem ser encontrados perto de campos agrícolas, constituindo os mesmos os locais de eleição para a alimentação dos grous.

Os grous comuns são principalmente herbívoros. Alimentam-se de rebentos de plantas, bolotas, cereais e ainda algumas herbáceas. Apesar disso, a sua dieta é muito mais completa: pode comer invertebrados, como caracóis, lesmas e insectos; e pequenos anfíbios e lagartos.

Os ninhos desta ave são feitos no chão, ou então em águas pouco profundas. Os mesmos são volumosos e são construídos com vegetação pelo macho e pela fêmea, que depois o reutilizam de ano a ano. O seu ritual de acasalamento é bastante emblemático, sendo o mesmo constituído por uma dança a pares, com vénias e alguns saltos. Os dois progenitores tratam ciclicamente dos dois ovos (é este o número comum).

Esta espécie encontra-se em declínio. As principais causas para tal acontecimento são a caça furtiva, a destruição e alteração dos habitats e o abandono dos campos de cultivo.

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Leirão

O Leirão (Eliomys quercinus) deve o seu nome científico ao facto de ser por vezes encontrado junto a carvalhos (Quercus). É uma espécie de roedor da família dos glírideos residente da Europa. É de pequenas dimensões e possui uma coloração acinzentada e com manchas e brancas no ventre e negras nos olhos.

A Europa Ocidental está basicamente marcada por esta espécie. Apesar disso, também pode ser encontrada a leste. Em Portugal, é apenas visível no continente. O Sul e o Centro constituem a casa da maioria das populações, sendo mais escassas a Norte. Este fenómeno deve-se à grande presença de corujas das torres contraposta com a escassa frequência de locais de abrigo. Não existem dados concretos sobre a abundância da espécie, mas estipula-se um possível decréscimo no número de indivíduos.

O leirão decorre num diverso número de habitats. Pode habitar em zonas de solo pedregoso e desérticas, mas também em florestas densas e de folha perene. Pode ainda ocorrer em montados, carvalhais e florestas mediterrânicas. As hortas e os moinhos também podem constituir um habitat para a espécie.

A raridade do leirão tem aumentado com alguma preocupação em certos pontos da Europa, como na Polónia e na Finlândia. Em certos sítios onde previamente era comum, já não é visível ou ocorre com muito pouca frequência. São, ainda assim, desconhecidos os factores que levaram a tal fenómeno. Pode, ainda assim, criar-se áreas protegidas, como é o caso do Doñana em Espanha.

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Abibe comum

O Abibe Comum é uma espécie de ave pertencente à família dos caradriídeos e que possui uma plumagem característica e única. Apresenta uma coloração escura, perto do preto, no dorso. São ainda notáveis alguns laivos de verde e violeta que se desvanecem no inverno. O ventre e o peito são brancos. Tem também uma pena na cabeça, cujo comprimento varia consoante a época do ano. Os seus chamamentos também são específicos, parecendo-se por vezes com lamentos.

A sua distribuição estende-se pela Eurásia. A sua concentração populacional é maior em zonas como a Sul da Europa (perto do Mediterrânico) e a zona interior da ásia, em países como a Mongólia. Em Portugal, possui uma repartição predominante no Alentejo, especialmente em Moura, apesar de poder ser visto em vários outros pontos do país.

A sua alimentação é maioritariamente carnívora. Come minhocas e pequenos insectos. Ainda assim não dispensa a presença de bagas e sementes na sua dieta. Os seus habitats preferenciais localizam-se perto na costa ou então em lagoas e pântanos interiores. É encontrado em zonas abertas e cuja concentração de predadores seja pequena.

A sua época de reprodução é na Primavera. Nessa altura, o macho exibe um voo de acasalamento para impressionar as fêmeas. Não constrói um ninho conventual. Escava antes uma pequena cova pouco profunda no solo que posteriormente forra com folhas secas. Esta tarefa cabe ao macho. O mesmo constrói vários ninhos diferentes, cuja escolha parte da preferência da fêmea. Pode realizar duas posturas de quatro ovos, uma em Abril e outra entre Abril e Maior. Após as mesmas, os ovos levam quatro semanas e eclodir. As crias abandonam imediatamente o ninho e adquirem a plumagem de adulto passados quarenta dias.

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Garça-real europeia

A garça-real-europeia, também conhecida como garça cinzenta, é uma espécie de ave pernalta de hábitos solitários. Pertence à família dos ardeídeos e ao mesmo grupo que as cegonhas. Possui uma coloração maioritariamente cinzenta no dorso e branca do ventre, pescoço e cabeça. Apresenta ainda uma lista negra que se estende do olho até ao final das penas salientes na cabeça. Tal como nome indica, é uma espécie europeia, mas graças a fenómenos de introdução artificial, esta ave pode também ser encontrada em alguns locais da África. Chega a medir quase um metro e a sua envergadura ultrapassa os 180 centímetros. Pode viver durante vinte e cinco anos e atingir os dois quilogramas.

A sua distribuição está restrita aos continentes Europeu, Africano e Asiático. Nestes últimos, a sua população ocorreu graças à sua introdução, tornando-se então uma espécie exótica. Na Europa, a zona mediterrânica está na sua área de preferência, nomeadamente em Espanha e Portugal. A nível nacional, a sua distribuição é quase homogénea, sendo encontrada no Sul com mais frequência. O seu habitat preferido são os fluxos hídricos de baixa profundidade, podendo ser encontrada também em zonas costeiras, como o estuário do Sado.

Alimenta-se principalmente de peixes, ainda que também possa comer outros animais como, insectos, anfíbios, repteis e até pequenos mamíferos, cujos pelos são regurgitados à semelhança do que fazem outras espécies de aves. Pelo contrário, o seu sistema digestivo está preparado para tratar das espinhas.

Tal como quase todas as aves, as garças reproduzem-se um pouco antes e depois da Primavera, estendendo-se a sua época de acasalamento de Fevereiro a princípios de Julho. Apesar dos seus hábitos, quando neste período, podem encontrar-se em colónias. Os ninhos são achatados, semelhantes aos das cegonhas. As fêmeas colocam entre 3 e 6 ovos. Os mesmos são cobertos pelos dois progenitores durante um mês. Aos cinquenta dias, as crias já começam a voar e abandonam os ninhos passadas oito a nove semanas.

Como não é um factor de prejuízo para o Homem, não se encontra num estado de conservação muito preocupante. Ainda assim, e tal como todas as espécies, deve ser preservada, pois é bastante importante nos ecossistemas e cadeias alimentares em que se encontra.

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Cortiçol de barriga preta

O Cortiçol de Barriga Preta é uma ave da família dos Pteroclídeos. Apresenta dimensões ligeiramente superiores ao pombo e o seu corpo tem uma forma arredondada. A sua penugem é acastanhada e possui algumas manchas mais escuras ou até mesmo negras. Ainda assim, é uma ave muito difícil de observar à distância sem binóculos. O peito é delimitado por uma risca preta e a sua barriga apresenta a mesma cor, o que torna este pássaro fácil de identificar em voo. A sua população mundial não se encontra num estado muito critico no que toca ao estatuto de conservação, mas ainda assim é considerada uma espécie em Perigo.

A sua distribuição estende-se desde o Norte de África até à China passando por quase toda a Europa. Nesta última, a sua concentração é maior em Portugal, Espanha, Rússia e Turquia. Em Portugal encontra-se maioritariamente nas planícies Alentejanas, ainda que possa ser encontrado noutros locais, como em Castelo Branco.

Tem preferência por locais áridos, desérticos ou semidesérticos. Na Península Ibérica está directamente ligada aos campos de cultivo, especialmente os abandonados que apresentem algumas pastagens secas. Os campos de leguminosas são os biomas preferenciais à espécie.

É maioritariamente herbívora, embora possa, por vezes, alimentar-se de pequenos insectos. Na base da sua dieta estão as leguminosas e sementes de plantas. Ainda assim, também se alimenta de folhas verdes e botões de flores por abrir.

Os ninhos são feitos em zonas sem vegetação e de solo pedregoso. São construídos directamente no chão e numa cova construída pelo casal. O mesmo é monogâmico e pode atingir a duração de vários anos. As penas do ventre do macho funcionam como uma espécie de esponja através da qual as crias podem beber. Passado algum tempo depois de chocarem, as mesmas já saem do ninho, chegando mesmo a fugir.

Algumas das ameaças a esta espécie são:

– Florestação das zonas de cultivo que servem de habitat á espécie;

– Aumento do cultivo de pomares e olivais;

– Construção de infra-estruturas como estradas e barragens;

– Aumento das cidades;

– Abate ilegal de indivíduos da espécie.

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Euphydrias Aurinia

A Euphydrias aurinia é uma espécie de borboleta em vias de extinção, pertencente à família Nymphalidae. Distribui-se pelo norte de África, Europa e Ásia, até à Coreia. Esta espécie encontra-se em declínio, principalmente na Europa.

Esta espécie de borboleta encontra-se principalmente em ambientes com alguma humidade onde existam plantas hospedeiras, que constituem o alimento da borboleta, encontrando-se em prados húmidos.

Tem preferência por plantas hospedeiras. A lagarta alimenta-se de madressilvas e morso-diabólica, língua-de-ovelha e suspiros-roxos. O adulto é muito seletivo na escolha das fontes de néctar, alimentando-se de um variado número de flores, o que torna a disponibilidade da planta hospedeira da larva a principal responsável pela densidade populacional.

Quanto à reprodução, os ovos são depositados sob as folhas da planta hospedeira, sendo a primeira postura cerca de 300 ovos. A planta é escolhida de acordo com a sua dimensão e a lagarta hiberna em grupo, num ninho construído junto à planta de que se alimenta.

As principais ameaças à espécie são a utilização excessiva de produtos químicos, o pastoreio intensivo, o corte da vegetação, a destruição/substituição da vegetação autóctone e a introdução ou expansão de plantas não autóctones.

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Gato-bravo

O gato-bravo (Felis silvestris) é um carnívoro de médio porte pertencente e é mais robusto que o gato doméstico. A sua pelagem densa apresenta uma coloração variável, podendo ser cinzenta ou castanha. A sua cauda é grossa, peluda e relativamente curta e a cabeça é arredondada e volumosa. As orelhas são curtas e arredondas e os olhos são verdes. As patas são curtas e estão dotadas de uma grande musculatura e flexibilidade. O corpo pode variar entre os 52 e 65 centímetros de comprimento nos machos e pode atingir os 57 cm nas fêmeas. Os machos pesam em média 5 Kg e as fêmeas 3.5 Kg.

Actualmente, o gato-bravo encontra-se na Europa em regiões como os Pirenéus, Península Ibéria, Sul de Itália, centro da Europa, Balcãs, Ásia menor e Cáucaso. Em Portugal existe no Norte e no Sul. No entanto, no nosso país esta espécie parece ser pouco abundante.

Em Portugal esta espécie tem o estatuto de indeterminada por isso é uma espécie que se sabe que está ameaçada, porém não existe informação suficiente para identificar a categoria apropriada.

A hibridação com o gato doméstico é considerada como um dos maiores factores de ameaça para esta espécie em grande parte dos países europeus. Outros fatores são a fragmentação das populações ou a destruição do habitat devido aos incêndios.

De um modo geral o seu habitat preferencial é o bosque caducifólio. Estudos efectuados sobre a selecção do habitat, inclusivamente em Portugal, revelaram que o gato-bravo tem preferência por bosques associados às linhas de água assim como por pinhais.

O gato-bravo é um predador oligófago, dependendo a sua alimentação não de um espectro limitado de presas mas sim da região em que se encontra. A base da sua dieta é constituída por pequenos roedores. Consome também lebre, coelho ou aves. Um gato-bravo adulto consome em média 400 a 500 g de alimento por dia.

Os acasalamentos ocorrem no final do Inverno e na Primavera. Tem uma ninhada por ano, da qual em média nascem entre 3 e 4 crias.

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Esturjão

O Esturjão-comum (Acipenser sturio) é um peixe de grandes dimensões, de cor cinzento-esverdeada, podendo medir até 3,5 m e 300 kg. Possui corpo serpentiforme, com um focinho longo e achatado. O corpo não possui escamas, e está coberto por placas ósseas. Pode viver até aos 100 anos.

Este peixe migrador no Mar do Norte, no Oceano Atlântico, no Mediterrâneo e também no Mar Negro. Em Portugal, no final do século XVIII, o esturjão estava presente nos rios Guadiana, Douro e Tejo. Devido à pesca, esta espécie foi desaparecendo até que atualmente já só existe pontualmente no rio Guadiana.

O esturjão migra do mar para os rios europeus entre Março e Maio, e entre Junho e Julho reproduz-se. Devido ao seu tamanho, apenas entra em rios de grandes dimensões. A postura é realizada em fundos saibrosos, nos quais escava um buraco fundo, onde as fêmeas, conforme o seu tamanho, podem depositar entre 800 000 e 2 400 000 ovos. Após a postura os reprodutores voltam imediatamente para o mar. O crescimento das crias é bastante rápido. Alimentam-se de pequenos crustáceos, larvas e moluscos e na fase adulta de pequenos peixes, moluscos e crustáceos, que aspiram com a boca.

Antigamente esta espécie era muito abundante e servia de alimento para a população. Atualmente, em Portugal, está espécie está em perigo de extinção, podendo ser apenas observada (ocasionalmente) no rio Guadiana. Está também em vias de extinção noutros locais, como o Oceano Atlântico ou o Goldo de Cádiz. As principais causas de destruição da espécie são a construção de obstáculos à migração e a poluição.

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